segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Telemóvel, Sociedade e Cultura (apresentação)


Ao longo de todos estes meses trabalhámos no tema telemóvel e nas diferentes sociedades e culturas nas quais este se insere.
Para a realização do nosso trabalho utilizámos o Mindomo, para nos ajudar a expor de forma concisa e exacta o tema que iríamos tratar.
Neste trabalho final, nós os Coopers, constatámos a complexidade deste tema, tentando aborda-lo da melhor maneira possível.
Através de estudos feitos pela Professora Carla Ganito, pela Professora Patrícia Dias e pelo Professor Fernando Ilharco, percebemos que o mundo de hoje, jamais poderia perder este "artefacto geracional" .
Através do livro de Jeffrey Funk; Mobile Disruption: The Technologies and Applications that are driving the Mobile Internet, tivemos uma melhor perspectiva de como surgiu a Internet no telemóvel, os benefícios e os malefícios da introdução da mesma, e também da aparição dos primeiros videojogos para o telemóvel, provenientes da Internet móvel.
Contudo, o que mais nos impressionou durante a realização deste trabalho e nosso estudo foi sem dúvida, o impacto que tiveram e que ainda têm os telemóveis no Japão, onde são vistos como acessórios de moda, ostentando uma importância vital no dia a dia de cada jovem.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Telemóvel em todas as circunstâncias



















Aqui temos mais uma imagem que, sarcasticamente, nos mostra um dos vícios da sociedade portuguesa: o telemóvel.
Grande parte da nossa população possui pelo menos um telemóvel, independentemente da sua situação sócio-económica.

Sendo Portugal um dos países com baixa balança comercial na União Europeia, a taxa de penetração dos telemóveis já ultrapassou os 100%. Estes resultados não são benéficos para o povo português, pois isto significa que, em média, cada português tem mais de um telemóvel.

domingo, 15 de novembro de 2009

Homo Nuntius: Mensagem como identidade


Para uma melhor compreensão do texto de John Hartley: Homo Nuntius : The messaging human? é necessário explicar o que significa o termo Homo Nuntius sendo também importante dar uma explicação acerca da mensagem e de todas as influências disciplinares que esta teve ao longo dos tempos.
A mensagem, ao longo da evolução e desenvolvimento do seu conceito, teve diversas influências, as quais importa referir McLuhan, este defendia que o meio é a mensagem, surgindo assim novos anúncios televisivos e de certa forma diminuiu a distância entre "cultura de elite" e "cultura popular" ; Marxismo, onde a mensagem é o poder e aqui, pode-se afirmar com certeza, foi onde se tomou consciência do poder comunicacional da mensagem e da influência que esta tem no seu destinatário ; A teoria informativa, que consiste na mensagem transmitida através de canais mediatizados, nesta teoria não interessa o conteúdo da mensagem, mas sim a maneira em como esta é transmitida ; Por ultimo podemos referir a importância dos "Cultural Studies", onde a mensagem está dependente do contexto no qual é integrada.
Até chegar ao conceito de Homo Nuntius, no qual a mensagem assume o papel de identidade, a mensagem teve diversas evoluções ao longo dos tempos, começando pela mensagem representativa, a qual tinha como objectivo principal fazer passar a mensagem e onde o diálogo passa a ser visto como comunicação linear, seguida pela mensagem excessiva, que surge no seguimento da crise do sistema representacional na década de 60 e 70, existindo uma expansão massiva da produtividade dos sistemas de mensagens, passando pela mensagem produtiva até por fim a mensagem assumir o papel de identidade: Homo Nuntius.
De uma maneira simplista podemos dizer que neste caso o próprio homem assume o papel de mensagem, a identidade de cada um é a mensagem que se quer transmitir. O individuo Homo Nuntius dá importância às características humanas e não somente a sistemas parciais, privados ou peculiaridades tecnológicas, passando a mensagem a ser uma propriedade constitutiva da humanidade.
A moda assume um papel fundamental no conceito do Homo Nuntius, uma vez que através da roupa, acessórios e da maneira como conjugamos todos estes factores, têm o objectivo final de fazer passar uma mensagem aos outros acerca da nossa identidade, da nossa maneira de ser, dos nossos valores, gerando vários significados e interpretações. O individuo Homo Nuntius é capaz de captar esses significados num só olhar e identificar a mensagem que nós queremos passar. Para concluir podemos dizer que todos os significados estão intimamente relacionados com o meio social envolvente.

Fonte: HARTLEY, John, Homo Nuntius: The messaging Human?

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Os Substitutos


O filme "Os Substitutos", apresenta-nos um mundo onde as pessoas, a partir do conforto do próprio lar, podem viver a sua vida remotamente através de robots que são denominados de "substitutos". Todas estas unidades (os substitutos) são criadas de forma quase perfeita, ou seja, cada pessoa pode auferir tornar-se fisicamente naquilo que sempre sonhou ser. A maior parte das pessoas têm um ou mais substitutos.
Neste filme existem, em várias cidades, minorias que se opõem a estas máquinas, e têm zonas específicas onde só seres humanos entram, estando interditas a substitutos.
No final do filme, nós os Coopers, destacamos a presença da personagem que criou todas estas unidades, que tenta a todo o custo eliminá-las, de modo a que os seres humanos pudessem ter uma sociedade normal e tradicional formada apenas por estes.
Uma das questões essenciais que se põe neste filme, é que a vida deve ser "vivida pessoalmente" por cada um e não através de máquinas.
A tecnologia está cada vez mais avançada e rouba-nos pedaços de vida que podíamos viver de outro modo, se não houvessem todas as máquinas que existem actualmente.
Reparámos que, apesar de todo o filme mostrar um grande avanço tecnológico (a todos os níveis), os telemóveis usados no filme são idênticos aos que nós usamos nos dias de hoje, não tendo sido objectos de grande inovação tecnológica.
No final ficamos com a dúvida: não estará a tecnologia a mudar em demasia o curso das nossas vidas?

Trailer do filme

sábado, 7 de novembro de 2009

Mindomo


A utilização desta ferramenta surgiu pela primeira vez, para todos nós, na aula de comunicação digital e revelou-se um utensílio bastante útil para a exposição de todo o tipo de temas.
Para definir esta ferramenta nada melhor do que irmos directamente à fonte:

"Mindomo is a web-based mind mapping tool which is freely accessible to anyone, anytime, anywhere. An online mind map can be created, edited, and shared among teachers, students and many others."


Segundo o site oficial do Mindomo podemos afirmar que esta ferramenta tem como principal objectivo a criação de esquemas online.
Ao contrário do PowerPoint, nesta ferramenta só existe uma página (ou seja um slide) no qual podemos organizar de uma forma eficaz o tema em questão.
Sentimos que esta ferramenta pode ser muito útil, para a formação de eixos cronológicos, possibilitando uma maior facilidade para a percepção de datas e de acontecimentos históricos.
A fácil utilização deste software possibilita que este tenha uma serie de utilizadores diariamente.
Nós, Os Coopers, concordamos que o Mindomo pode ser muito vantajoso no que toca a apresentações de trabalhos, pois possibilita uma maior compreensão por parte da audiência.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Telemóvel na Sociedade


Aqui temos uma imagem, em forma de caricatura, que brinca com o facto de o telemóvel ocupar um lugar importante na sociedade. Neste caso, o homem já integrou o telemóvel, de tal modo no seu quotidiano, que o trata como se fosse um objecto indispensável mesmo nas ocasiões mais formais.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

domingo, 18 de outubro de 2009

Estará o uso das novas tecnologias a tornar-nos estúpidos?



Será o uso excessivo das novas tecnologias pouco benéfico para o nosso desenvolvimento intelectual? A resposta é francamente simples: Sim.
Segundo um artigo escrito por Nicholas Carr no The Atlantic Online, Is Google Making Us Stupid , hoje em dia, as pessoas que desde cedo tiveram um contacto iminente com a Internet não são capazes de ler 2 páginas de um livro sem se cansarem e sem acharem que é algo muito aborrecido.
Tudo isto é resultante de um só factor: actualmente podemos ler um livro através da Internet ou de um Telemóvel, de uma forma mais rápida, esclarecendo sempre alguma dúvida quando não percebemos o que o livro nos está a tentar transmitir. Na Internet também podemos recorrer ao uso de "mini resumes" sobre o livro, nunca chegando a ler a obra na sua totalidade ficando sempre com uma ideia geral do que conta a história.
Com o passar dos anos, a Internet tornou-se num Media poderoso e Universal. Todo este poder causou o surgimento de vantagens e desvantagens para as novas gerações. As grandes desvantagens, como já referimos anteriormente são a falta de concentração e a impaciência que as crianças de hoje em dia têm com tudo.
Porem, nem tudo é mau, existem grandes vantagens com o uso excessivo das novas tecnologias: a aguda perspicácia e o poder de resposta rápida transformaram as crianças nascidas no século XXI como os "filhos da tecnologia".
É um facto que as gerações de hoje em dia já não têm o culto da leitura, mas será que lêem menos? Se pensarmos bem talvez não. Segundo o que refuta Nicholas Carr no seu artigo, do The Atlantic Online, Is Google Making Us Stupid , actualmente com o uso excessivo do telemóvel nas crianças e com o envio constante de SMS umas para as outras, as crianças lêem mas de uma forma diferente, porque não têm que fazer um grande esforço mental para ler 4 ou 5 frases de uma SMS.
O autor deste artigo tenta transmitir-nos que o Google teve um papel preponderante no que diz respeito ao surgimento deste grande problema.
Foi esta empresa que teve como principal objectivo a de organizar a informação do mundo e torna-la acessível e útil para todas as pessoas. Para o Google a informação é algo cómodo e que deve estar à nossa disposição sempre que necessitarmos.
Também, o uso excessivo do Powerpoint tornou-se algo condenável para todos nós como afirma Clive Thompson, no seu Artigo do New York Times Magazine, Powerpoint Makes You Dumb, onde explica que nos dias de hoje é mais fácil numa apresentação escrever 3 tópicos e conseguir cativar a audiência do que escrever tudo por extenso onde a maioria das pessoas se perde com demasiada informação.
Por último destacamos um Jornalista português, Eduardo Prado Coelho, que no Jornal Público nos escreve um artigo a explicar como hoje em dia é eminente a falta de ideias que existem nas apresentações de trabalhos, ou seja, se queremos falar de dor temos logo direito ao quadro de Much " O Grito" associado tambem com uma música melancólica (Edith Piaf como destaca o autor). Segundo o autor a extrema presença do multimédia só demonstra uma coisa, a falta de ideias e de estudo sobre determinado assunto.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Plataforma Web 2.0 para os telemóveis: Winksite




Na passada aula de Comunicação digital, cada grupo de trabalho tinha de escolher uma ferramenta Web 2.0 e apresenta-la na aula explicando todas as suas funções e o por quê de se tratar de uma ferramenta Web 2.0.
Nós os Coopers escolhemos o Winksite.
A nossa escolha recaiu sobre esta plataforma Web 2.0 pela simples razão de que se enquadra directamente no tema do nosso blogue: Telemóvel, Sociedade e Cultura.
Esta "aplicação" serve para criar páginas Web para o Telemóvel. Para criar esta Web page não é necessário sermos dotados de grandes conhecimentos informáticos, apenas é necessário activar a conta no www.winksite.com e ir editando a página online ao nosso critério.
Podemos criar: fóruns, links para o nosso próprio blogue, notas, inquéritos etc...
A vantagem de ter esta aplicação no telemóvel incide essencialmente na proporção ideal que dispõe a apresentação desta página Web, estando dimensionada para ser visionada no ecrã do telemóvel.
Esta ferramenta web 2.0 possibilita que exista uma grande interacção entre outros portadores desta aplicação no que toca à troca de comentários nos fóruns e nos blogues.

Fonte: Winksite

Vídeo de apresentação Web 2.0

Aqui fica mais um vídeo de como surgiu a era da Web 2.0! Vejam e comentem!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Web 2.0





"Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva" ( Tim
O’Reilly)


A Web 2.0 designa uma segunda geração, que veio revolucionar a tecnologia online. Esta evolução é importante porque nos permite aceder a aplicações, a armazenamento de ficheiros e a partilhar ficheiros, totalmente online.

Com aplicações como o Orkut ou Facebook, podemos comunicar com resto do mundo, partilhando ficheiros de diversas formas, expondo as nossas ideias em blogs, etc...

















A mudança que se deu baseia-se no facto dos sites, antes da web 2.0, serem apenas de leitura, ou seja, podíamos consultar o conteúdo, mas nunca o poderíamos mudar. Se o quiséssemos corrigir, dar sugestões ou mesmo adicionar mais informação, seria-nos enviado um email para o qual poderíamos tentar entrar em contacto com o administrador do site. Com a chegada da Web 2.0 isto mudou, e houve uma maior adesão dos utilizadores à Internet, como podemos ver na imagem.

A criação de ambientes favoráveis à produção e administração de redes sociais (privadas ou públicas, abertas ou fechadas) está directamente ligada às plataformas Web 2.0. Este facto alastra para além das barreiras de um determinado site, uma vez que cada vez mais se vê ligações entre vários sites com o intuito de facilitar funcionalidades complementares aos membros das respectivas comunidades. O carácter gratuito da maior parte dos sites e aplicações, caracteriza o objectivo de transparência e abertura da Web 2.0.

Em sites web 2.0, geralmente estão presentes as seguintes componentes/ elementos: blogues, agregação de conteúdo, wikis, tagging, sistema de bookmarks (em português, favoritos), RSS Feeds (forma de alertar os membros e visitantes de um site, a alteração do seu conteúdo) e software multidispositivo.

Assim sendo, podemos dizer que as principais características das plataformas Web 2.0 são a partilha, flexibilidade, participação de cada utilizador,colaboração e interacção.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Como utilizar o telemóvel?

Aqui fica mais um video, de como foram feitas as primeiras explicações em VHS sobre uma boa utilização do telemóvel e de todas as suas funções!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tudo o que é mau faz bem?


No excerto do texto que nos foi apresentado, “Tudo o que é mau faz bem” de Steve Johnson, o autor procura dar-nos a entender que a cultura popular simplista, como era vista e analisada por muitos, está a tornar-se cada vez mais complexa e a evoluir ao longo dos anos, ou seja, esta “nova” cultura popular exige de nós um cada maior esforço para conseguirmos acompanhar a sua evolução. Como tal, o autor dá-nos a conhecer a “curva de sleeper”, que representa toda esta tendência da cultura de massas em ficar cada vez mais sofisticada, obrigando-nos a desenvolver novas capacidades, forçando um raciocínio mais rápido e uma mente mais perspicaz. Estas capacidades chegam-nos através da televisão e dos jogos de vídeo, sendo que o autor dá um maior ênfase aos jogos de vídeo, pois estes são criticados pela maioria das pessoas, que defendem que as crianças deveriam passar mais tempo a ler do que a jogar esses mesmos jogos de vídeo, devido á sua violência, despertando nas crianças uma excessiva agressividade.
Steve Johnson vê os jogos de vídeo como uma fuga á realidade, onde as crianças ou mesmo o adulto que esteja a jogar, desenvolve capacidades motoras e de coordenação entre a visão e o seu corpo, alem de que é necessário uma elevada capacidade para ultrapassar esse mesmo jogo. Embora Steve Johnson defenda que é extremamente importante para o desenvolvimento intelectual o gosto ávido pela leitura, no entanto, defende igualmente a importância dos jogos de vídeo nesta cultura popular moderna, defendendo que através destes se desenvolve capacidades mentais diferentes, alem de que nos oferece um vasto leque de experimentação de um mundo virtual.
Para finalizar o excerto, Steve Johnson aconselha a que todas as pessoas que criticam os jogos de vídeo os experimentem, sendo que assim poderão ter uma ideia mais clara e fundada sobre os mesmos.
Fonte: excerto do livro: "Tudo o que é mau faz bem" de Steve Johnson

Artigo da Pública (Discussão na aula)


Depois da troca de ideias entre colegas e professora na aula de Comunicação Digital, sobre o artigo da Pública (anteriormente mencionado neste blogue), chegámos a diversas conclusões.
Todos concordámos que existe um problema e que este merece uma especial atenção durante os próximos anos. Contudo, nós os Coopers, não concordámos com o tratamento que deveria ser imposto para combater este problema de falta de atenção nas crianças.
Segundo a maioria dos colegas presentes na sala de aula, a solução para este problema seria a adaptação das escolas a estes novos filhos do século XII.
Não concordamos com esta solução, pois os esquemas de aprendizagem actuais e o gosto pela leitura devem ser mantidos, sendo estes factores preponderantes para o futuro na formação de uma criança de tenra idade.
Porêm, acreditamos que algumas mudanças deve ser feitas, tentando sempre incutir o gosto pela leitura nas escolas e fora delas.
Por último deixamos também em alerta, a preocupação que os pais devem ter no que diz respeito às horas que uma criança passa à frente da televisão.
Como constatamos na aula, e segundo a Professora, a proibição do visionamento de programas de televisão, do uso da Internet ou da utilização de videojogos como o gameboy são pontos negativos para a socialização entre crianças, vetando desta forma a criação de laços de amizade entre elas.
Por outro lado, nós os Coopers, consideramos que uso abusivo,de uma nova tecnologia como o telemóvel, entre crianças de 7 ou 8 anos pode ter efeitos prejudiciais a diversos níveis, como por exemplo: na saúde, causando graves problemas a longo prazo como o de cancro no cérebro ou nas glândulas salivares.

Fontes: Diário IOL

Os efeitos e consequências da falta de concentração das crianças do século XXI


Segundo o artigo da Pública, os problemas de atenção das crianças e dos jovens é um tema muito presente na sociedade moderna.
Estudos revelaram que existe um causa genética implicita na falta de concentração das crianças (teoria que não foi bem aceite em Portugal). No entanto, o pediatra americano Dimitri Christakis, apesar de não concordar com as conclusões dos estudos, defende que ambiente que rodeia a criança na sua primeira idade é um factor decisivo para a "formatação" do cerebro da mesma. Daí muitos apontarem a televisão, os jogos de computador e a internet como "os grandes culpados" do défice de concentração das crianças devido às excessivas horas passadas em frente aos mesmos.
As queixas feitas pelas escolas começam a aparecer, essencialmente quando os alunos atingem os sete anos de idade, apresentando um mau rendimento escolar e/ou mau comportamente, etc. Os psicólogos justificam este comportamento através do Efeito de Rosenthal, ou seja, o desempenho do aluno é influenciado pelas expectativas e ideias pré-concebidas que os professores tenham desde o início do ano lectivo.
Porém, nem tudo são más noticias: estas crianças estão muito mais preparadas para o século XXI do que pessoas que não conviveram desde pequenas com a televisão e com o digital já que isto permitiu que estes jovens estivessem mais aptos a responder aos estímulos que os rodeiam do que as pessoas mais velhas.
Contudo, o psiquiatra Emilio Salgueiro acredita a receita ideal para uma "vida saudável" e aumento da atenção é fazer com que a criança se interesse por aquilo que lhe está a ser exposto bem como fazer com que esta se sinta segura no momento para que no futuro se torne num adulto confiante.
Hoje em dia, tornou-se comum a utilização de medicamentos como Ritalin para aumentar a capacidade de concentração das crianças. No entanto, será esta uma solução eficaz? Não estaremos, como diz o neuropediatra Luís Borges, "a chamar doença ao que é diferente"? É inegável a componente genética e ambiental intrínseca ao problema mas será justo os pais "condenarem" os seus filhos a medicamentos só pelo facto destes serem diferentes dos demais? Terão os pais plena consciência dos efeitos a médio e longo prazo destes fármacos? Aqui fica a nossa opinião.
Fonte: Artigo da Pública

domingo, 27 de setembro de 2009

Breve história do telemóvel

Como já foi referido anteriormente, o telemóvel é um objecto essencial no nosso quotidiano. Este está de tal maneira integrado na nossa rotina, que talvez nunca nos tenhamos perguntado: como apareceu o telemóvel?
A actriz Hedy Lammar foi quem visionou a tecnologia, que mais tarde viria a dar origem à comunicação móvel. Durante a II Guerra Mundial, esta teve a ideia de usar a frequência dos canais de comunicação de forma constantemente alterada, de modo a desviar a intercepção electrónica dos torpedos aliados, impossibilitando-os de bloquear as transmissões.
Os investigadores da Bell Laboratories metodizaram em 1947 um processo através do qual pequenas torres – ou células – captavam ininterruptamente o sinal móvel, deixando a anterior livre para uma nova retransmissão.
Em Abril de 1973, o investigador da Motorola, Dr Martin Cooper fez a primeira chamada móvel. Em Nova Iorque, Cooper utilizou um protótipo de telemóvel que, uma década depois viria a dar origem ao primeiro modelo dirigido ao público: o DynaTAC 8000X, com o preço de 4000 dólares e um peso de quase 1kg.
A primeira SMS (Short Message Service) foi enviada em 1992, seguindo-se a comercialização de telemóveis com câmara fotográfica em 1997, acesso à Internet móvel em 1999 e expensão da rede 3G em 2001.
O que nos reserva o futuro? Para muito breve avizinha-se a rede 4G. Esperemos para ver que inovações trará.
Fontes:

sábado, 26 de setembro de 2009

Ainda se lembram?




Ainda se lembram dos primeiros anúncios de telemóveis em Portugal? Aqui fica um dos mais populares.

Grande Telecel!

A evolução dos telemóveis



Ao longo dos anos, os telemóveis têm vindo a sofrer diversas alterações, mas nós os Coopers, nunca tínhamos parado para pensar como teria sido a evolução desde os primeiros telemóveis, (anos 80) até aos telemóveis mais recentes como o Iphone.
Aqui está uma pequena amostra de como ocorreu toda esta mudança, ao longo destes últimos 20 anos.

The Final Cut


Será que seriamos capazes de viver em paz sabendo que, depois de morrermos, todas as nossas vivências seriam visionadas por aqueles que nos rodearam durante a nossa existência?

Neste filme, " The Final Cut - A Última Memória", são implantados, na maioria das pessoas, uns dispositivos chamados "Zoe" que têm como função a captação de tudo o que acontece a longo das suas vidas.
Posteriormente, quando morrem, é-lhes retirado o "Zoe" de modo a que as vivências de cada um sejam editadas e "resumidas" num video,visionado pelos familiares e amigos do falecido numa sessão fúnebre .
Alan Hakman (Robin Williams) é um editor de grande prestígio da Zoe Tech sendo, por isso, exposto às intimidades da vida de muitos. No entanto, a edição feita por Hackman mostra apenas os "bons" momentos da vida dos falecidos enquanto que os momentos mais "negativos" são como que apagados, tornando a vida destas pessoas quase que perfeita e imaculada, criando e transmitindo assim uma pessoa que nunca exstiu na realidade.

Recomendamos este filme a todos que ainda não o viram, pois estamos perante uma obra prima do realizador Omar Naim onde prevalece, de uma forma insistente, o confronto entre passado, presente e futuro bem como o confronto entre a "verdadeira" realidade e a realidade "editada".

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O Universo do telemóvel


Actualmente, o telemóvel é um bem essencial que possui uma série de características que nos permite catalogar todas as nossas rotinas, tornando-se num objecto eficaz e fundamental para o nosso dia a dia.

No entanto, a utilização do mesmo, pode mudar consoante diversos factores: a idade, o género, a raça e sobretudo a cultura e a sociedade em que cada indivíduo está inserido.

Prentendemos neste blogue explorar a utilização do telemóvel nos diversos âmbitos culturais e sociais, tendo sempre em conta, o papel que o telemóvel ocupa, nos dias de hoje, na sociedade moderna.

Por fim, com a criação desta plataforma, ambicionamos aprender e dar a conhecer todo o passado e futuro do universo do telemóvel, exprimindo a nossa opinião em cada assunto tratado.